terça-feira, 10 de março de 2015

Amor que não é outra coisa

Olá! Como estão?

Como a gente sabe que está amando alguém? Essa é uma pergunta estúpida ou é uma pergunta de difícil resposta? Esses dias assisti a um filme lindo, chamado Barefoot (Descalça), infelizmente o filme não foi lançado nos cinemas no Brasil. No filme, Daisy Kesington, interpretada pela atriz Evan Rachel Wood, é uma jovem que havia sido criada por uma mãe esquizofrênica, presa dentro de casa, que não conhecia nada da vida ou do amor, ela vai parar num hospital psiquiátrico após a morte da mãe  e se apaixona por um rapaz, Jay Wheeler, interpretado pelo ator Scott Speedman (que eu adoro, ele fez o seriado "Felicity", alguém assistiu?). Jay é a ovelha negra de sua família rica. Ele estava cumprindo serviços sociais em um hospital psiquiárico, após ter sido preso e liberado em condicional. Ele trabalha na faxina quando conhece Daisy, que foge com ele para irem ao casamento do irmão de Jay. Tem uma cena linda que o diretor do hospital psiquiátrico pergunta para Daisy como ela sabe que está apaixonada por Jay, já que ela nunca se apaixonou por ninguém antes. A resposta é simples e maravilhosa: "porque quando se ama, a gente sabe que não é outra coisa que está sentindo, mesmo nunca tendo sentido antes". Eu adorei a resposta e acho que é isso aí: o amor não é outra coisa, quando acontecer você vai saber, mesmo se nunca tiver amado antes! E por que a gente sabe que não é outra coisa? Ah, só quem já amou sabe o que é sentir o coração acelerado quando vê a pessoa, sentir doer o peito quando está longe. Rir de coisas que talvez nem tenham graça, não querer estar em nenhum outro lugar do mundo que não seja ao lado dela. Reconhecer que sua alegria e sua tristeza estão relacionadas a ela. O amor é mesmo um sentimento inconfundível, até para quem nunca havia experimentado!
Essa reflexão me levou a outra: os altos e baixos da vida! Parece tão injusta a forma como vivemos, temos que lutar uma batalha a cada dia para conseguirmos seguir em frente! Nada é fácil, nem vem de mão beijada na vida! Os momentos de felicidade podem parecer poucos perto de tantas dificuldades que enfrentamos e o repouso ao final do dia parece pequeno depois de  tantas horas trabalhadas, e assim são os dias! O que vale a pena então? Vale a pena os momentos felizes, os momentos de amor, mesmo que sejam só momentos, mesmo que durem poucos minutos. Vale a pena gostar de quem se tem ao lado, gostar do que se faz, mesmo que seja penoso seu trabalho. Vale a pena viver a vida simplesmente! Viver e experimentar as coisas simples da vida! Na simplicidade de um abraço carinhoso, de um sorriso sincero, de beijos ardentes, de boas conversas,  de comidas quentinhas e gostosas, nisso tudo está a beleza da vida! Ela pode não ser um mar de rosas como talvez desejássemos, mas é linda, a vida é linda! Dias bons e dias ruins se intercalando como o sobe e desce de uma montanha-russa! E entre cada subida e descida, sorrisos e corações disparados, é o que dá o sentido todo para a coisa!

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