quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

"É tão estranho... os bons morrem antes..." Saudades eternas, papai!



"É tão estranho... os bons morrem antes. Me lembro de você e de tanta gente, que acabou indo embora cedo demais... Vai com os anjos, vai em paz..."
Hoje um pedacinho de mim foi enterrado... uma parte do que sou feita. A morte é algo doloroso, que não queremos vivenciar. Sabemos que somos finitos, mas não sabemos perder, nem nos despedir... É difícil aprender, aceitar. Meu pai se foi do mundo terreno, mas viverá para sempre em meu coração e no de minha família e de quem teve a oportunidade de conhecê-lo. Um homem engraçado, alegre, coração de menino e alma de jovem, mesmo aos 66 anos, para mim, tão novo ainda. Deus tem um propósito para cada um de nós e acredito mesmo nisso, por mais doloroso que seja. Sei que meu pai cumpriu sua missão aqui na terra. Seus últimos dias foram muito difíceis, por causa da dor, da luta contra esta doença terrível que é o câncer, mas foram dias de tanto amor e tanta união, que chega a ser imensurável. Lamento que ele não tenha tido tempo de pegar meus filhos no colo, mas tenho certeza que seu espírito estará ao meu lado e ele conhecerá esses netinhos tão esperados. Nunca esquecerei do seu choro de alegria quando soube da notícia de minha gravidez, como ficou emocionado! Sua risada nunca sairá da minha mente, nem seu jeito único e divertido de ser. Paizinho, vá com Deus e descansa em paz. O sofrimento acabou, o céu ficou mais feliz ontem. Ensinarei para a Luma e Luan que o vovô virou uma estrelinha brilhante, que vive lá no Céu e olha por nós! Eles ainda ouvirão muitas histórias engraçadas sobre esse vovô tão querido. Te amo tanto, papai!

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