Ontem demorei a dormir porque meus pensamentos não me permitiam relaxar e me entregar ao sono. Ideias fervilhando em minha cabeça e uma vontade louca de escrever! Sinceramente não acho que fui eu que escolhi ser uma escritora, amar as palavras, foram as palavras que me escolheram! Pronto! Se esse é meu destino não tenho como fugir dele! O jeito é continuar escrevendo e correndo atrás da realização desse sonho. Confesso que além de escrever tenho um certo vício pela leitura (para não dizer que sou completamente viciada...). Adoro ler de tudo! Romances, dramas, livros policiais, artigos sobre qualquer coisa, blogs, etc. Qualquer coisa, qualquer coisa! E tenho um segredo: gosto de papel! Gosto de poder segurar o livro nas minhas mãos e sentir aquele cheirinho do papel, sentir o seu toque...
Planos, projetos, muita coisa para acontecer! (Ouviu isso destino?)
Hoje escreverei uma das minhas velhas poesias. Espero que gostem! Logo abaixo, mais um trechinho do meu primeiro romance Contra todas as probabilidades!
Procuro
Procuro um amor que seja brisa nos dias quentes,
Calor quando for frio,
Abraço quando houver saudade.
Procuro um amor que seja luz
para a minha vida,
Brilho para os meus olhos,
Sorriso para os meus lábios.
Procuro um amor que acalme o
meu coração,
Que me aconchegue em seus
braços,
Que toque minha alma.
Procuro um amor e não tenho
medos,
Não tenho pressa...
Estou de coração aberto!
Procuro um amor...
E quando encontrá-lo serei
paz nas atribulações,
Carinho quando houver
cansaço,
Sorrisos, beijos e abraços.
Renata Corrêa, abril
de 2004
... página 37 do livro Contra todas as probabilidades
Depois de comerem, André e Ana tomaram um banho juntos e
fizeram amor debaixo do chuveiro. A noite era uma criança e decidiram sair um
pouco. André a levou a um dos seus bares preferidos. Beberam cerveja e
conversaram. O local era agradável e tinha música ao vivo. Ficaram até tarde
ali. Na volta para casa o trânsito estava tranquilo e ele passeou de carro
mostrando a cidade para Ana. Chegando ao apartamento
foram direto para cama. Cansados, adormeceram rápido.
O
cheiro de café vindo da cozinha a fez despertar, acordou de bom humor! Escovou
os dentes e tomaram o café-da-manhã juntos. Deram uma volta no parque do
Ibirapuera. Ana adorou o lugar. Almoçaram em um restaurante e a tarde foram ao
cinema. O shopping estava tranquilo, ainda era cedo, mas próximo do cinema
havia certo alvoroço, eles ficaram curiosos e se aproximaram para ver o que era.
Ana sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo.
-
Marcus...
Disse baixinho.
André
ouviu e concordou:
É
verdade! Aquele vocalista da banda 330 hertz! Os caras são bons!
Ana
sentiu o rosto ficar quente.
-
Vamos até lá!
Disse André e a saiu puxando sem que ela
pudesse reagir.
-
Não, não...
Pensou Ana.
-Ei
cara! Adoro o som de vocês!
Disse André chamando a atenção de Marcus, após
ter se infiltrado entre os fãs.
Marcus
virou-se e sorriu. Ao encontrar o olhar de Ana a reconheceu.
-A
moça que cantou comigo!
Disse alegre.
-
Oi! Como vai?
Ela
o cumprimentou sentindo o corpo pegar
fogo.
-
Bem e vocês? É seu
namorado?
Perguntou Marcus referindo-se a André.
Ela
assentiu com a cabeça e André foi logo falando das músicas que gostava,
animado, não parava de falar e Ana com vontade de morrer ali mesmo!
Despediram-se
e o casal entrou para assistir ao filme.
Já
dentro da sala de cinema Ana não conseguia prestar atenção. Seu pensamento
havia ficado lá fora.
Pensou
distraída.
...
Re a poesia é linda!!
ResponderExcluirObrigada, Val! Beijos!
ExcluirAmei!!!
ResponderExcluirObrigada Pri!
ExcluirAmei a poesia.
ResponderExcluirTbm sou assim gosto de sentir o cheiro do livro... sensação maravilhosa
Amo livros!
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