Bom dia!!!
Voltar a escrever me aconteceu de uma maneira um tanto quanto peculiar... Eu passei uns dez anos da minha vida afastada do que mais amo fazer que é escrever (porque como costumo dizer: infelizmente às vezes nos perdemos de nós mesmos pelo caminho). A fúria dessa paixão literária foi despertada de uma forma curiosa. Um belo dia uma certa banda de rock me chamou a atenção num programa de TV. Era a Malta se apresentando no Superstar. Fui tomada por uma paixonite aguda e passei a me comportar como uma adolescente empolgada dentro de casa! Falava na banda umas cem vezes ao dia! Descobri rapidamente o nome de todos os integrantes, as idades o que faziam antes daquilo, etc! Virei a maior fã! Meu marido já não aguentava mais me ouvir falar na banda e no Bruno... Daí comecei a segui-los no facebook, instagram, etc e percebi que eles causavam o mesmo efeito em metade da torcida feminina do flamengo (São Paulo, Cruzeiro, Bahia, Internacional Grêmio, etc...)! Comecei a me divertir com essa situação e daí surgiu a vontade de criar uma história em que a personagem central, mesmo não sendo mais uma adolescente, se apaixonasse por um cantor! Assim nasceram Ana e Marcus e meu romance "Contra todas as probabilidades". Quem gostou poderá reler a qualquer momento as páginas por aqui. Também estou publicando-o no wattpad.
A partir de agora apresentarei outros textos a vocês. Hoje vou compartilhar o primeiro conto que publiquei no site Página Cultural! Para quem ainda não leu, espero que gostem!
Ela amava demais
Renata dos Reis Corrêa
Eu
acredito ser o amor mansidão, aconchego, serenidade, mas Catarina não! Para ela
o amor é tempestade, raios e trovões, terremotos, maremotos, tsunamis! Catarina
amava com a intensidade de um vulcão em erupção. E amava e sofria e chorava...
Para Catarina o amor era uma
doença, um vício e o ser amado era “seu”, sentia-se obsessiva e possessiva
quanto ao amor. Era ciumenta. E por menor que fosse o indício de que outra
estava tendo a atenção de seu amado, ela gritava, xingava, batia, apanhava...
Mas quem vai condená-la? É
que ela amava demais!
Tantos amores teve Catarina! E
todos foram iguais. Todos eram o amor da vida toda! Ah, agora sim ela tinha
conhecido sua alma gêmea... Isso até que o fogo começasse a queimar em suas
veias e lá vinha aquele amor avassalador! E a louca surgia dentro dela e ela já
não conseguia segurá-la... Então ela gritava, batia, chorava, apanhava, até que
tudo terminava mais uma vez! Pobre Catarina! É que ela amava demais!
E o que aconteceu à Catarina? Ah, isso eu não sei! Só sei o que me contaram.
Parece que ela conheceu um estrangeiro e foi-se embora com ele. Espero que ela
tenha aprendido a amar menos, a sofrer menos e a ter um pouco de paz.
Bem legal essa forma que voltaste a escrever.
ResponderExcluirM&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de janeiro. Você escolhe o livro que quer ganhar!