sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Procuro

Bom dia!

Ontem demorei a dormir porque meus pensamentos não me permitiam relaxar e me entregar ao sono. Ideias fervilhando em minha cabeça e uma vontade louca de escrever! Sinceramente não acho que fui eu que escolhi ser uma escritora, amar as palavras, foram as palavras que me escolheram! Pronto! Se esse é meu destino não tenho como fugir dele! O jeito é continuar escrevendo e correndo atrás da realização desse sonho. Confesso que além de escrever tenho um certo vício pela leitura (para não dizer que sou completamente viciada...). Adoro ler de tudo! Romances, dramas, livros policiais, artigos sobre qualquer coisa, blogs, etc. Qualquer coisa, qualquer coisa! E tenho um segredo: gosto de papel! Gosto de poder segurar o livro nas minhas mãos e sentir aquele cheirinho do papel, sentir o seu toque...

Planos, projetos, muita coisa para acontecer! (Ouviu isso destino?)

Hoje escreverei uma das minhas velhas poesias. Espero que gostem! Logo abaixo, mais um trechinho do meu primeiro romance Contra todas as probabilidades!


Procuro

Procuro um amor que seja brisa nos dias quentes,
Calor quando for frio,
Abraço quando houver saudade.
Procuro um amor que seja luz para a minha vida,
Brilho para os meus olhos,
Sorriso para os meus lábios.
Procuro um amor que acalme o meu coração,
Que me aconchegue em seus braços,
Que toque minha alma.
Procuro um amor e não tenho medos,
Não tenho pressa...
Estou de coração aberto!
Procuro um amor...
E quando encontrá-lo serei paz nas atribulações,
Carinho quando houver cansaço,
Sorrisos, beijos e abraços.
           

                       Renata Corrêa, abril de 2004

... página 37 do livro Contra todas as probabilidades


Depois de comerem, André e Ana tomaram um banho juntos e fizeram amor debaixo do chuveiro. A noite era uma criança e decidiram sair um pouco. André a levou a um dos seus bares preferidos. Beberam cerveja e conversaram. O local era agradável e tinha música ao vivo. Ficaram até tarde ali. Na volta para casa o trânsito estava tranquilo e ele passeou de carro mostrando a cidade para Ana. Chegando ao apartamento foram direto para cama. Cansados, adormeceram rápido.
O cheiro de café vindo da cozinha a fez despertar, acordou de bom humor! Escovou os dentes e tomaram o café-da-manhã juntos. Deram uma volta no parque do Ibirapuera. Ana adorou o lugar. Almoçaram em um restaurante e a tarde foram ao cinema. O shopping estava tranquilo, ainda era cedo, mas próximo do cinema havia certo alvoroço, eles ficaram curiosos e se aproximaram para ver o que era. Ana sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo.
- Marcus...
 Disse baixinho.
André ouviu e concordou:
É verdade! Aquele vocalista da banda 330 hertz! Os caras são bons!
Ana sentiu o rosto ficar quente.
- Vamos até lá!
 Disse André e a saiu puxando sem que ela pudesse reagir.
- Não, não...
 Pensou Ana.
-Ei cara! Adoro o som de vocês!
 Disse André chamando a atenção de Marcus, após ter se infiltrado entre os fãs.
Marcus virou-se e sorriu. Ao encontrar o olhar de Ana a reconheceu.
-A moça que cantou comigo!
 Disse alegre.
- Oi! Como vai?
Ela o cumprimentou  sentindo o corpo pegar fogo.
- Bem e vocês? É seu namorado?
Perguntou Marcus referindo-se a André.
Ela assentiu com a cabeça e André foi logo falando das músicas que gostava, animado, não parava de falar e Ana com vontade de morrer ali mesmo!
Despediram-se e o casal entrou para assistir ao filme.
Já dentro da sala de cinema Ana não conseguia prestar atenção. Seu pensamento havia ficado lá fora.
 - Marcus... Como é lindo e mexe comigo!
Pensou distraída.
...

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